Janaína Miranda é artista visual, bacharela em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília e mestra em Tecnologias da Comunicação e Estéticas pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em sua prática artística, explora a linguagem da fotografia por meio de propostas site-specific, publicações e instalações, onde a imagem opera como espelho da mente e dispositivo de negociação com o mundo. Suas narrativas são permeadas pelo silêncio e pela relação com o tempo, revelando fissuras entre o íntimo e o coletivo, o visível e o invisível. Para Janaína, o gesto artístico é também uma prática micropolítica que desvela e questiona estruturas e hierarquias estabelecidas.

Ao longo de sua trajetória, integrou o Programa Práticas Artísticas Contemporâneas da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ, 2015) e o Programa Independente do MASP (PIMASP, 2016). Apresentou a exposição individual Proposição para invenção de paisagens, na Alfinete Galeria (Brasília, 2015) e teve trabalhos selecionados para o Prêmio Transborda (Brasília, 2015), no qual também foi contemplada com o prêmio de aquisição, 40º Salão de Arte de Ribeirão Preto (SP, 2015), Prêmio Fundação Conrado Wessel de Arte 2015 – Ensaio Fotográfico (SP, 2015), Abre Alas 12, n’A Gentil Carioca (RJ, 2016), 22º Salão Anapolino de Arte (GO, 2016) e para o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia – Residência Artística Farol (PA, 2020).

Participou também do Ciclo de Pesquisas da Casa Tomada (SP, 2016), da 12ª Residência Artística da Red Bull Station (SP, 2016) e do Programa de Residência Artística da FAAP (SP, 2016). Atualmente, é aluna do Lama Padma Samten e dedica-se à investigação da natureza da realidade e do mundo interno, por meio do Budismo.